Dúvidas Frequentes e Fake News
Qual é a diferença entre o novo coronavírus para os outros vírus?
A doença provocada pelo novo coronavírus chama-se COVID-19, sigla em inglês para “coronavirus disease 2019” (doença por coronavírus 2019, em tradução livre). No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde classificou o Coronavírus (COVID-19) como uma pandemia. Isso significa que o vírus está circulando em todos os continentes.
Essa doença pode matar! Acompanhe os casos na Bahia. Saiba mais em http://www.saude.ba.gov.br/
Existe vacina para prevenção ao coronavírus?
Até o momento, não. No entanto, cientistas ao redor do mundo, como as equipes do Instituto Butantan, em São Paulo, já iniciaram pesquisas para desenvolvimento de vacina. Ainda é precoce indicar se e quando ela estará disponível.
Quais os sintomas do coronavírus?
Os sinais e sintomas clínicos são principalmente respiratórios,
semelhantes aos de um resfriado comum. Podem também causar infecção do trato
respiratório inferior, como as pneumonias.
Os principais sintomas são:
- Febre;
- Tosse;
- Coriza;
- Dificuldade para respirar.
O que é o “período de incubação”?
O período de incubação consiste no intervalo entre a data de contato com o vírus até o início dos sintomas. No caso do COVID-19, já se sabe que o vírus pode ficar incubado por até duas semanas (14 dias), quando os sintomas aparecem desde a infecção.
Como ocorre a transmissão do coronavírus?
A transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
- Gotículas de saliva;
- Espirro;
- Tosse;
- Catarro;
- Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão com pessoa infectada;
- Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Alguns vírus são altamente contagiosos, como o sarampo, que é transmitido por aerossol (partículas no ar), com proporção de transmissão de uma para até 18 pessoas, em média. O conhecimento já registrado sobre os coronavírus indica que eles apresentam transmissão de uma para até três pessoas.
O coronavírus pode matar?
O óbito pode ocorrer em virtude de complicações da infecção, como por exemplo, insuficiências respiratórias. Os dados mais recentes da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam taxa de letalidade de 2 a 3% dos casos confirmados — mas em pessoas com mais de 80 anos chega a 14,8%, de acordo com um estudo realizado pelo Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CCDC).
Como se prevenir contra o COVID-19?
As principais orientações são:
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal;
- Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado;
- Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos à base de álcool;
- Deslocamentos/viagens não devem ser realizados;
- Quem viajar deve evitar contato com pessoas doentes, além de evitar a circulação em locais com aglomeração.
É recomendado o uso de máscaras de proteção?
Existem boas razões para acreditar que as máscaras caseiras ajudem muito.
Muitas pessoas têm infecções assintomáticas (sem sintomas). O uso de máscaras, mesmo as artesanais, podem se comportar como uma barreira mecânica e assim impedir que gotículas possam infectar outras pessoas. Dessa forma a pessoa está se protegendo e ao mesmo tempo protegendo outras.
. Essas máscaras podem ser feitas em casa com materiais tão simples quanto uma camiseta de algodão e uma tesoura.
Essa é mais uma medida além das já divulgadas para prevenção do coronavírus, como: higienização frequente das mãos; uso de soluções antissépticas à base de álcool gel a 70%; desinfecção de superfícies tocadas com frequência; distanciamento social, dentre outras.
Reitera-se que estas são as recomendações informadas por evidências disponíveis até a presente data e estão sujeitas a revisão mediante novas publicações e estudos científicos, durante a vigência da pandemia provocada pelo novo coronavírus (COVID-19).
O que fazer em caso de sintomas?
A infecção apresenta manifestações clínicas parecidas com as de outros vírus e
não existe tratamento específico para infecções por coronavírus até o momento.
Dessa forma, no caso do novo coronavírus é indicado:
- Repouso;
- Hidratação (ingestão de bastante água e líquidos);
- Medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como: uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos); uso de umidificador no quarto; tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.
Pacientes com sintomas mais intensos podem ser hospitalizados. A definição compete ao médico responsável pelo caso.
Como é feito o diagnóstico do COVID-19?
O diagnóstico é feito com a coleta de materiais respiratórios
(aspiração de vias aéreas ou coleta de secreções da boca e nariz). O
procedimento deve ser realizado para todos os casos suspeitos.
As amostras são encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde
Pública (Lacen), definido pelo Ministério da Saúde para cada região.
Qual é a definição de caso notificado?
Caso comunicado no sistema de monitoramento do Ministério da
Saúde, abastecido diretamente pelas prefeituras. Pacientes com febre e pelo
menos um sintoma respiratório, como tosse, dificuldade para respirar.
Além disso, é necessário histórico de viagem em área de transmissão local, de
acordo com a OMS ou Ministério da Saúde, nos últimos 14 dias anteriormente ao
aparecimento de sintomas.
Qual é a definição de caso suspeito?
Caso comunicado no sistema do Ministério da Saúde que se enquadra na definição estabelecida pela OMS. Lembrando: pacientes que apresentam sintomas respiratórios, como febre e tosse e viajem; pacientes que contataram alguém que viajou ou teve contato com um caso suspeito ou confirmado.
Qual é a definição de caso confirmado?
Caso comunicado no sistema do Ministério da Saúde que se enquadra nas definições estabelecida pela OMS, e apresentou resultados conclusivos para os exames realizados, com positividade para o novo coronavírus.
Qual é a definição de caso descartado?
Caso comunicado no sistema do Ministério da Saúde que se enquadra nas definições estabelecidas pela OMS, mas deu negativo para o novo coronavírus.
Por que é importante o município fazer a notificação dentro de 24 horas? Quais providências o profissional deve adotar?
A notificação é importante para que os gestores de saúde
realizem o monitoramento e as ações recomendadas, como coleta adequada de
amostras para diagnóstico.
O COVID-19 é de notificação compulsória imediata, ou seja, qualquer caso
suspeito e/ou confirmado precisa ser registrado no sistema oficial do
Ministério da Saúde.
Onde é possível consultar números de casos suspeitos e confirmados na Bahia?
Nos canais oficiais da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia.
Não divulgue conteúdos que não tenham sido produzidos por fontes confiáveis.
Evite a disseminação de fake news.
Sites indicados:
www.saude.ba.gov.br
Facebook: @saudegovba
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Instagram: @saudegovba
Quantos laboratórios públicos fazem o exame de detecção na Bahia?
O diagnóstico de infecções virais pode ser realizado por inúmeros laboratórios, públicos ou privados. Porém, em questões de saúde pública, como ocorre com o COVID-19, é preciso que os exames sejam realizados pelos Laboratórios Centrais (LACENs) definidos pelo Ministério da Saúde. Na Bahia, a referência é o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia, que tem expertise, capacidade técnica e recursos suficientes para fazer as análises de casos suspeitos no Estado.
Quais serão os hospitais de referência?
A rede estadual de saúde está preparada e organizada para receber os casos. A população deve procurar o serviço de saúde mais próximo de sua residência, caso tenha os sintomas da doença. Cabe ao médico dessa unidade avaliar e definir se é necessário encaminhar a um hospital de maior complexidade, que seja referência para atender os casos graves.
Os hospitais de referência para o tratamento de casos graves estão listados no
Plano de Contingência, que está disponível no link www.saude.ba.gov.br/coronavirus
Casos suspeitos têm sido mantidos em isolamento domiciliar. O que isso significa?
O isolamento familiar é uma conduta prevista pelo Ministério da Saúde e que pode ser indicada pelo médico, a depender da condição clínica do paciente. Consiste basicamente em manter a restrição de contatos com pessoas e ambientes externos, para evitar a circulação do vírus.
No isolamento domiciliar, quais cuidados o paciente deve ter?
Nessa condição, o paciente deve ser mantido em casa, recebendo cuidados como hidratação e repouso. Os familiares devem tomar as precauções já indicadas, como evitar compartilhamento de objetos pessoais, contatos com secreção do paciente e higienização constante das mãos e do ambiente.
O que as pessoas que tiveram contato com pacientes suspeitos devem fazer?
Valem as dicas básicas de cuidados de prevenção e prestar atenção em eventuais sinais ou sintomas. Caso aconteça, é fundamental procurar um serviço de saúde.
Quais as medidas adotadas com pessoas que chegam de viagem?
É recomendável fazer o isolamento domiciliar voluntário por 14 dias, mesmo que não tenha apresentado nenhum sintoma. Reforce hábitos de higiene como lavar as mãos com água e sabão com frequência e use sempre a máscara artesanal. Fique atento à sua condição de saúde! Caso apresente sintomas de gripe como: febre associada à tosse, dor de garganta e ou falta de ar, procure uma unidade de saúde.
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