Ações para o controle da esquistossomose estão sendo intensificadas em São Francisco do Conde

Em São Francisco do Conde, as ações para o controle da esquistossomose, também conhecida como barriga d’água ou doença do caramujo, estão sendo intensificadas, através do trabalho de casa em casa dos agentes de endemias que atuam no município. O objetivo é identificar pessoas com a doença e tratá-las, bem como orientar a população sobre o problema e os cuidados necessários para garantir a não contaminação.

A infecção por esquistossomose é adquirida quando as pessoas entram em contato com água doce infectada com as larvas do parasita.

O trabalho dos agentes consiste em visitar as residências distribuindo coletores de fezes e, no dia seguinte, recolher o material para que seja realizado o exame específico para a detecção do Shistossoma mansoni. O material é analisado no Laboratório Municipal de Vigilância em Saúde Pública. O exame também detecta outros tipos de verminoses.

Quando uma pessoa infectada por esquistossomose defeca na água, ela contamina essa água com os ovos de Schistosoma. Esses ovos eclodem e invadem os tecidos de caracóis que vivem em lagos ou rios. Os parasitas então crescem e se desenvolvem no interior dessas lesmas. Após crescerem, os parasitas deixam o caracol e penetram na água. O Schistosoma é capaz de penetrar na pele de pessoas que pisam descalças, nadam, tomam banho ou lavam roupas e objetos na água infectada. Após a contaminação, os vermes crescem no interior dos vasos sanguíneos do corpo e produzem ovos. Alguns desses ovos viajam para a bexiga ou intestinos e são passados para as fezes.

A esquistossomose afeta principalmente comunidades sem saneamento básico e áreas rurais, em especial as populações agrícolas e de pesca.

A ação de controle começou no bairro do Socorro e, na sequência, segue para Jabequara. Em caso de dúvida sobre a doença, procure a Vigilância Epidemiológica, na Secretaria da Saúde – SESAU, através do telefone: 3651-8133.

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