Julho Verde e Amarelo: Núcleo Integrado de Cuidados à Criança e à Pessoa com Doença Falciforme recebeu palestra sobre hepatites virais

Na última quinta-feira, dia 18 e julho, os profissionais do Núcleo Integrado de Cuidados à Criança e à Pessoa com Doença Falciforme Rilza Valentim receberam uma palestra sobre hepatites virais. Essa ação faz parte do Julho Verde e Amarelo, que visa ações de promoção à saúde do trabalhador e combate as hepatites.

Essa atividade é uma proposta da Agenda da Saúde, da Secretaria da Saúde – SESAU, por meio da Vigilância Sanitária e Ambiental, Vigilância em Saúde do Trabalhador, Vigilância Epidemiológica, com apoio do Grupo Vontade de Viver.

A melhor forma de se proteger é a vacina.

O Núcleo Integrado de Cuidados à Criança e à Pessoa com Doença Falciforme oferece atendimento especializado às crianças do município e pessoas de todas as idades com doença falciforme, de segunda a sexta-feira e está localizado na Avenida Juvenal Eugênio de Queiroz, Baixa Fria.

O núcleo também oferece atendimento com hematologista e remédios para o tratamento da Doença Falciforme.

Hepatites virais são um grupo de doenças provocadas por vírus que provocam inflamações no fígado e, se não tratadas, levam a complicações irreversíveis.

Existem 5 tipos ou classes do agente infeccioso — A, B, C, D e E — que estão presentes em todo o mundo, ainda que algumas localidades tenham maior prevalência de um tipo.

No Brasil, os mais comuns são os tipos A, B e C.

A doença permanece silenciosa por vários anos até começar a desenvolver complicações.

Hepatite A

A hepatite A também é conhecida como hepatite infecciosa. A via de transmissão do agente é por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados, ou ainda pelo contato fecal-oral, em que a pessoa fica exposta às fezes contaminadas.

Geralmente, a condição não apresenta sintomas, mas, quando ocorrem, podem surgir cansaço, febre, dores abdominais, vômitos, pele e olhos amarelados, além de alteração na cor das fezes e da urina.

Para detectar a condição, basta um exame de sangue. O tratamento também é fácil e, se corretamente realizado, a condição é totalmente curada, com poucas chances de complicação.

O tipo A tem vacina, sendo um meio eficaz de prevenção, além da higienização correta de alimentos e consumo de água potável.

Hepatite B

O tipo B da hepatite é sexualmente transmissível, sendo este um dos modos mais comuns de infecção.

Também pode ocorrer a transmissão do vírus durante a gestação — de mãe para o filho —, no parto ou na amamentação, no compartilhamento de objetos pessoas — lâminas, alicates de cutícula, seringas —, além da transfusão de sangue.

O quadro é, geralmente, assintomático, ainda que sintomas brandos, como cansaço, vômitos, febre, pele e olhos amarelados possam se manifestar.

O diagnóstico é por meio de exames de sangue e o tratamento pode necessitar de medicamentos.

A hepatite B tem vacina disponível nas Unidades de Saúde, sendo necessárias 3 doses para a imunização.

Hepatite C

A hepatite C é comumente transmitida por compartilhamento de objetos pessoas, como lâminas de barbear, agulhas, escovas de dente, alicates de cutícula ou outros objetos usados para perfuração (como agulhas de tatuagem e piercing).

Em média, 80% dos casos agudos evoluem para a condição crônica, ou seja, quando a doença persiste por mais de 6 meses.

Os exames para a detecção da doença são bastante importantes e podem ser feitos gratuitamente em unidades de saúde do SUS. O tratamento depende do quadro e estágio da doença, bem como do genótipo (tipo) do vírus.

Apesar de o tipo C não ter vacina, a prevenção é bastante simples.

Não compartilhar objetos perfurantes (seringas, lâminas) é bastante importante. Gestantes devem fazer o pré natal e realizar os exames de detecção, evitando possíveis transmissões.

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