Reflexão crítica e muito diálogo marcam a construção coletiva do Currículo Franciscano

O segundo Encontro dos Grupos de Trabalho para elaboração do Currículo Franciscano aconteceu na terça-feira (26). Reunidos em diversos espaços da sede da Secretaria Municipal da Educação (SEDUC), os integrantes dos GT’s analisaram documentos de referência, fizeram destaques e refletiram juntos a respeito das propostas curriculares de cada modalidade e segmento de ensino.

No GT de Educação Infantil, os profissionais comemoraram o encontro proporcionado entre professores e coordenadores pedagógicos, refletindo as principais demandas do segmento. Segundo a gerente Josélia Santos, “a Base Nacional Comum Curricular chegou aqui e precisa ser implantada até 2020. A gente sabe que existem outros campos de conhecimento que irão auxiliar nossas reflexões e precisamos pensar a criança como protagonista”.

São grandes desafios porque precisamos ter várias concepções. Antes de pensarmos a rotina, precisamos pensar as infâncias. Como as crianças aprendem? Para pensar o currículo é preciso saber quem é a minha criança e não falar sobre uma criança qualquer. Quem é a criança do Monte, a criança de Campinas, do Gurugé… para materializar esse currículo é preciso dar a voz”, disse Lílian Santana, integrante da gerência de Educação Infantil.

Enquanto isso, no GT de Educação Fundamental Anos Finais, os membros do Grupo de Trabalho analisavam a atual proposta curricular do município. ”Acho que é uma forma de repensar como a Educação está sendo feita São Francisco do Conde. Como fazer essa Educação no município enquanto rede municipal? Aqui a gente está discutindo um pouco como iremos fazer isso por área, resolvendo algumas dificuldades operacionais para serem repensadas para fazermos esse documento, que é uma reivindicação nacional, vinda através da legislação. A gente precisa fazer essa contribuição e para isso estamos aqui”, declarou o professor de Geografia do Instituto Municipal Luiz Viana Neto, Mateus Barbosa.

Hermínia Tânia Nogueira explicou que ”essa proposta curricular foi uma ação empreendida quando estava à frente da gerência do Fundamental Anos Finais, em 2015. Foi quando começamos a entender que a gente precisava de um norte. Então, aproveitamos o momento de discussões da Base Nacional e pegamos os parâmetros curriculares na época. Agora temos a satisfação de termos um documento que poderá nortear o nosso Currículo Franciscano, revendo, analisando e fazendo alterações junto com outros documentos oficiais”. Hermínia, hoje, compõe a equipe da gerência de Anos Finais, junto com Maria da Conceição e o gerente Jefferson Moreira.

O gerente de Arte/Educação da SEDUC, Joane Macieira, explicou que no GT coordenado por ele, os professores estavam analisando, dentro do documento de referência do município, o recorte relativo às Linguagens Artísticas, fazendo os destaques necessários. ”Estamos pensando na multirreferencialidade. O que queremos para o ensino das Artes no município? Depois iremos socializar os destaques e pensar a partir da BNCC para já começar a escrita”.

No mês de junho, a Prefeitura de São Francisco do Conde, através da Secretaria da Educação, irá realizar uma Audiência Pública, a fim de ouvir a sociedade e concluir a primeira parte do Currículo Municipal, com o documento redigido. Ainda no segundo semestre, os profissionais da Rede Municipal de Ensino irão elaborar os materiais didático-pedagógicos, primordiais para introduzir as novas propostas curriculares em sala de aula.

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