Saúde está capacitando enfermeiros e técnicos sobre vacinas

A Prefeitura de São Francisco do Conde, através da Secretaria Municipal da Saúde – SESAU, está investindo no potencial dos profissionais que atuam nas Unidades de Saúde da Família do município e, para isso, está promovendo um curso voltado para enfermeiros e técnicos de enfermagem sobre vacinas.

O conteúdo contempla reações adversas esperadas em alguns tipos de vacinas e como os pais devem ser orientados; além da correta aplicação da imunização e procedimentos padrões que devem ser adotados em todas as unidades, visando garantir que a comunidade tenha acesso às vacinas e que elas sejam aplicadas e conservadas da melhor forma possível.

Os profissionais vão poder tirar dúvidas durante o encontro que começou na manhã de segunda-feira, 03 de dezembro, e segue até sexta-feira (07), no auditório da Secretaria da Saúde. 

Programa Nacional de Imunizações completa 45 anos

Nas últimas décadas, diversas doenças foram eliminadas do país ou tiveram grande redução no número de casos, devido ao sucesso das estratégias adotadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. No início do século XX, doenças imunopreveníveis, como a poliomielite e a varíola, eram endêmicas no Brasil, causando elevado número de casos e mortes em todo o país. A eficiência do programa brasileiro fica evidente com a erradicação da febre amarela urbana, a varíola e a poliomielite, além da eliminação da rubéola e do sarampo.

 Segurança das vacinas

As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra doenças transmissíveis. Quando adotada como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos em saúde, considerando o custo-benefício. Ainda assim, muitas pessoas deixam de comparecer aos postos de saúde para atualizar a carteira de vacinação, e também de levar os filhos no tempo correto de aplicação das vacinas.

Um exemplo da falta de conhecimento de certas doenças é em relação a poliomielite, extinta há mais de 20 anos. Milhares de profissionais de saúde nunca viram surtos desta doença e, consequentemente, a população não a reconhece como uma enfermidade importante. Com a diminuição dos riscos de transmissão de algumas doenças, as pessoas passam a se preocupar mais com notícias equivocadas que circulam nas redes sociais do que com a importância da vacinação. Só vamos conseguir de fato a garantia da imunização da população se tivermos altíssimas coberturas vacinais em todos os municípios brasileiros. Por isso, é fundamental que a população tome consciência de que é preciso acompanhar as campanhas e ir regularmente às unidades de saúde para a vacinação.

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