Saúde realizou reunião de colegiado e tratou de assuntos importantes para comunidade franciscana

Na última quinta-feira, 18 de outubro de 2018, aconteceu no auditório da Secretaria Municipal da Saúde – SESAU, a reunião de colegiado do mês de outubro de 2018, que reuniu diretores e servidores da SESAU para tratar de temas fundamentais aos avanços da saúde no município de São Francisco do Conde.

O espaço propôs uma reflexão sobre o momento de crise que o país enfrenta com uma palestra sobre a “Austeridade nas Políticas Públicas e seus Impactos nos Indicadores de Saúde”, com o objetivo de discutir a influência dos cortes de recursos federais nos indicadores de saúde. Além disso, foram discutidas alternativas viáveis para ofertar a comunidade franciscana serviços cada vez mais resolutivos na rede municipal de saúde.

No encontro também foram apresentados indicadores de saúde de diversas áreas técnicas com o objetivo de proporcionar uma reflexão sobre os avanços já realizados e o que ainda precisa avançar. Um dos indicadores que apontam que a saúde está no caminho certo é que as gestantes do município estão em sua maioria tento asseguradas pelo menos 07 consultas de pré-natal. Esse dado é importante, pois muitas complicações podem ser evitadas e prevenidas nas consultas. Além disso, as mulheres franciscanas têm optado pelo parto natural em 54% nos partos realizados no município. Outro dado significativo é que 80% das pessoas beneficiadas pelo Programa Federal Bolsa Família tem sido acompanhadas pelas equipes de saúde.

A secretária de Saúde do município, Eleuzina Falcão, frisou a importância do Sistema Único de Saúde – SUS como política pública universal e defendeu o Sistema como um bem do povo brasileiro que, antes do SUS, não tinha acesso à saúde como um direito constitucional.

Fazendo uma linha do tempo, Eleuzina Falcão lembrou que no dia 11 de outubro, a Prefeitura de São Francisco do Conde entregou a ala obstétrica do Hospital Docente Assistencial Célia Almeida Lima, o que muda os parâmetros e perspectivas para o atendimento à gestante no município.

Temos trabalhado em uma nova perspectiva, por exemplo, a Atenção Básica tem suas gestantes que são acompanhadas pelas Unidades de Saúde da Família nos bairros, tanto aquela gestante de risco habitual, quanto as gestantes de risco, que podem também ser referenciadas para o CRESAM (Centro de Referência à Saúde da Mulher). Já as gestantes de risco tipo 02 serão vinculadas a uma maternidade de alto risco em Salvador. Isso significa que, se a partir do terceiro ou quarto mês, aquela gestante que apresenta qualquer problema de saúde que possa colocar em risco a vida dela ou do bebê, passará a fazer esse pré-natal na maternidade de referência, ou seja, essa gestante não vai para Salvador apenas na hora do parto, ela será acompanhada pela rede de saúde que fará o parto dela de forma a deixar essa mulher mais segura e tranquila. E as gestantes de risco habitual acompanhadas no município vão poder conhecer as estruturas do Hospital acompanhadas pelo companheiro (a), pais, familiares que também vão aprender a reconhecer os sinais do parto. Isso será possível através da vinculação, uma ação da saúde que visa garantir mais direitos à mulher, assim a mulher vai conhecer todo o percurso que fará no momento do parto, inclusive a equipe de profissionais que a atenderá no dia. Além disso, o recém-nascido já vai sair com a vacina em dia, o registro civil e o teste do coraçãozinho. Essa vinculação fará com que o momento do parto seja mais tranquilo para a mãe, com acolhimento, humanização e segurança”.

Outra informação importante compartilhada durante a reunião foi a cerca do Serviço de Fisioterapia no município.

Nós sentamos e pensamos em uma nova modelagem da fisioterapia chamando para a gestão direta. Temos agora uma coordenação de fisioterapia e estamos retomando o serviço. Começamos com a relação de acamados de todas as Unidades de Saúde da Família. Hoje, mais de 50% desses acamados já foram visitados pelos fisioterapeutas e tem um relatório sobre sua situação de saúde. Aqueles que têm condição de se locomover voltaram a ser atendidos no Complexo de Saúde do Caípe de Baixo. Essa é uma novidade, estamos descentralizando esse serviço para a região em torno do Caípe (Caípe de Cima, Muribeca, Socorro, Jabequara, Engenho de Baixo, Caípe de Baixo, Santo Estevão, Colmonte). A sede também terá o serviço de fisioterapia, e o primeiro passo é também a visita aos acamados. Nosso grande desafio é conseguir um novo espaço onde o acesso da população seja melhor, ou seja, uma área mais plana e de fácil acesso, garantindo mais pessoas atendidas e que o serviço consiga fazer a diferença na vida do paciente”, frisou a gestora Eleuzina Falcão.

 

 

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