Um novo mundo de descobertas é apresentado para os alunos da Educação Infantil, na Sala Verde/SEDUC

Foi bonito de se ver a alegria dos alunos da Educação Infantil, das escolas Bartolomeu dos Santos Matos (São Bento das Lages) e Juvenal Eugênio de Queiroz (Baixa Fria), na primeira visita que fizeram à Sala Verde, na sede da Secretaria da Educação de São Francisco do Conde. Na ocasião, além de se encantarem com o microscópio, as lupas e a exposição de animais, os pequenos ainda tiveram uma aula de Educação Ambiental e conheceram de perto três espécies de aves de rapina.

A coordenadora da Sala Verde, Angélica Paixão, iniciou a atividade explicando, em uma linguagem adequada aos pequenos, um pouco sobre o cuidado que se deve ter com o meio ambiente em todas as suas dimensões. Entre as orientações, Angélica recomendou não jogar sal nos sapos (anfíbios), “pois eles são muito importantes para ajudar a controlar a proliferação de alguns insetos”. Ela também abordou a importância dos animais marinhos na cadeia alimentar, em que muitas pessoas da cidade ganham seu dinheiro pescando peixes e crustáceos e estimulou as crianças a serem defensoras dos animais livres,“os pássaros cantam nas gaiolas de tristeza”, emendou.

A agente de apoio da Bartolomeu, Ana Maria, disse que a visita dos alunos à Sala Verde foi bastante relevante “porque as crianças adoram estar em um ambiente que não seja apenas a sala de aula, no qual vivenciam novas experiências”. Luiggi, aluno do G5, disse que achou a sala bonita e, de todos os animais expostos, gostou mais do caranguejo. “Meu pai pescava antigamente. É importante cuidar do meio ambiente para proteger os caranguejos”, balbuciou.

Após a explanação da coordenadora da Sala Verde, as crianças puderam conhecer as aves de rapina, “que voam em lugares bem altos”, lembrou Angélica. Com o apoio da empresa Spizaetus (cujo nome faz referência a uma espécie de águia negra com olhos amarelos), os alunos viram de perto uma coruja, um gavião e um falcão, além de terem aprendido que essas aves são carnívoras e caçam para se alimentar.

As aves foram apresentadas pelas biólogas Tatiane Almeida, Karine Machado e Girlane Silva. Elas informaram que a empresa trabalha no controle da fauna sinantrópica nociva (pombos, pardais, entre outros), com visita a asilos – proporcionando aos idosos momentos de interação com os bichos – além de realizar o resgate de animais em perigo e fazer treinamento e reabilitação de aves de rapina. “Também trabalhamos com reabilitação de aves encaminhadas pelo IBAMA. Se a ave puder ser solta, fazemos um treinamento de falcoaria, que é um método usado para caças, que as auxilia a voltar para o habitat natural”, explicou a equipe da Spizaetus.

Importante lembrar que a caça é proibida no Brasil e não se deve retirar os animais da natureza para criá-los em casa!

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