Saúde realizou palestra com o tema: ‘Acessibilidade da Pessoa Surda à Rede de Saúde’

Visando trabalhar temas como inclusão e acessibilidade, a Secretaria da Saúde de São Francisco do Conde, atendendo ao Decreto 5.626/05 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm), que diz que os serviços de saúde devem atender diferenciadamente a comunidade surda, as minorias sociolinguística e cultural, e os usuários da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), promoveu, nesta segunda-feira (02), uma palestra sobre ‘Acessibilidade da Pessoa Surda à Rede de Saúde’, visando conscientizar os profissionais e, com isso, melhorar o acesso da população surda aos serviços municipais.

A mediadora do tema foi Luciane Oliveira, especialista em Psicopedagogia e em Educação Especial, com ênfase em Língua Brasileira de Sinais; intérprete de LIBRAS com Proficiência em Nível Superior; intérprete e coordenadora do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas no Instituto Federal da Bahia – IFBA. “Não existe maior barreira do que a da comunicação. Imaginar querer dizer ‘eu te amo’ ou que está sentindo uma dor e não poder? A nossa sociedade trata o surdo como incapaz e para mudar isso o primeiro passo é a informação. Muitas vezes, a própria família chama a pessoa de mudinha ou doidinha, termos pejorativos que devemos esquecer. Às vezes a pessoa surda se torna agressiva justamente pela falta da comunicação”, explicou Luciane.

O objetivo da ação foi estimular o debate e apresentar as peculiaridades do acesso da população surda aos serviços de saúde.

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