Unilab vai ganhar mais dois prédios, onde funcionarão os novos cursos da universidade
28/07/2015 Educação , Notícias
A Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), criada há um ano na Bahia, com campus no município de São Francisco do Conde, vai ganhar mais dois prédios, onde funcionarão novos cursos de Ensino Superior. Entre eles, o tão aguardado curso de Medicina.
A ação terá seu pontapé inicial nesta quarta-feira, 29 de julho, às 11:30h, no auditório do Campus dos Malês, na Avenida Juvenal Eugênio de Queiroz. O reitor, professor Tomaz Mota, e o prefeito Evandro Almeida assinarão a ordem de serviço para a construção dos dois blocos. Os prédios terão, aproximadamente, 24 salas de aula, laboratórios de informática, áreas de convivência com cantinas, biblioteca, outros laboratórios específicos, além de áreas administrativas. A previsão é que a obra seja entregue em 540 dias. Esse projeto tem a parceria da Prefeitura Municipal de São Francisco do Conde na acessibilidade viária e urbanística.
A obra está estimada em R$ 14.608.824,12 (quatorze milhões, seiscentos e oito mil, oitocentos e vinte e quatro reais e doze centavos) e será executada pela empresa RCI Construção e Meio Ambiente LTDA.
A Unilab foi criada por meio da Lei Federal nº 12.289. Hoje, já são mais de 3.500 estudantes que a Unilab reuniu em cinco anos de existência no Ceará e um ano na Bahia. Sua vocação institucional é juntar países africanos (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe) e o Timor-Leste, com municípios do interior do Ceará e da Bahia. Brasileiros e estrangeiros detêm, cada um deles, 50% das vagas da universidade. Em São Francisco do Conde, na Pós-graduação, são 873 estudantes distribuídos em quatro cursos de especialização, oferecidos na modalidade a distância, e em dois programas de mestrado: Mestrado Acadêmico em Sociobiodiversidade e Tecnologias Sustentáveis (Masts) e Mestrado em Humanidades – este último com início previsto para o segundo semestre de 2015.
Vale destacar que, como o visto concedido aos estudantes africanos não permite a eles trabalhar no país, o Governo Federal concede uma bolsa auxílio no valor de R$ 530 para ajudar nas despesas.