Durante visita, gestantes tiram dúvidas e conhecem a Ala Obstétrica do Hospital Célia Almeida Lima

Durante visita, gestantes tiram dúvidas e conhecem a Ala Obstétrica do Hospital Célia Almeida Lima

Em São Francisco do Conde, a Prefeitura, através da Secretaria da Saúde, está contribuindo para uma gestação e parto mais seguros e humanizados. Desde a entrega da nova Ala Obstétrica do Hospital Docente Assistencial Célia Almeida Lima, o município vem fazendo um relevante trabalho na vinculação das gestantes ao hospital municipal.

A ação visa o enfrentamento das mortalidades infantil e materna e coloca-se como uma das prioridades da política pública de saúde em todas as instâncias de gestão e assistência.

O objetivo da vinculação é apoiar a mulher, dando a ela e sua família mais segurança e acolhimento. Isso é possível graças a ações de assistência e acompanhamento. Antes do parto, as gestantes que estão no último trimestre e seus acompanhantes (cerca de 15 pessoas por visita) são encaminhados pela Unidade de Saúde da Família ao hospital para conhecer a estrutura física e a equipe, receber informações, bem como esclarecer dúvidas.

A vinculação é feita por uma equipe composta pela diretora médica do hospital, pela enfermeira obstetra e assistente social. Hoje, de todas as vinculações que já fizemos, foi o dia que teve maior número de gestantes, graças ao trabalho da Atenção Básica em Saúde, através das Unidades de Saúde da Família que estão de parabéns. Através desse trabalho, as gestantes saem mais seguras, se sentindo mais acolhidas. Percebemos uma mudança no perfil das mulheres que se mostram mais felizes com essa abordagem, por exemplo, pude perceber que há um tabu sendo quebrado, pois as gestantes chegam mais tranquilas, sem vergonha de fazer perguntas e tirar dúvidas”, explicou Gilda, coordenadora do Serviço Social do HDACAL.

Durante o encontro, a equipe se apresenta e explica a função de cada um e também a função do acompanhante e como ele pode ajudar no processo do parto.

Com isso, as futura mamães se sentem mais seguras e preparadas para a chegada de uma nova vida.

Eu gostei bastante dessa proposta da vinculação, em poder ter um acompanhante ao seu lado sendo ele homem ou mulher. A nova ala de parto natural ficou bem mais confortável e com mais privacidade, estou bastante ansiosa pela chegada da minha filha”, revelou Iris Santos da Silva ao final do encontro.

O que eu mais gostei foi de ter direito a um acompanhante. No meu primeiro parto, eu fui separada da minha irmã já no pré-parto, naquele momento e eu me senti muito triste e sozinha. Desta vez, eu vou estar com meu acompanhante o tempo todo durante o processo. Esse é um momento único e de fragilidade no qual queremos estar perto das pessoas que amamos. Eu gostei muito da visita e creio que seja um serviço que vai melhor e se aprimorar muito. O trabalho com o acompanhante também é muito importante, pois elas explicam qual a função deles nesse momento”, relatou a gestante Fabiana Dias dos Santos, moradora do Colmonte.

A vinculação é possível através do trabalho da Rede Cegonha, que tem como princípios: o respeito, a proteção e os direitos humanos. São objetivos da Rede Cegonha: fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança; além de organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil com acolhimento e resolutividade; com vistas a reduzir a mortalidade materna e infantil.

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