Abertura da Semana Interativa dos Povos de Matriz Africana promoveu o diálogo acerca do reconhecimento, da valorização cultural e dos direitos das comunidades tradicionais

Nesta segunda-feira (08), a Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social – SEDES, em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo – SECULT, do Colegiado de Matriz Africana e o Povo de Axé, deu início, no auditório do CEJAL, a Semana Interativa dos Povos de Matriz Africana de São Francisco do Conde – BA, com o tema: “Direitos Humanos e os Povos de Religiões de Matriz Africana”.

O objetivo da ação é rememorar a presença histórica e a resiliência do povo negro a partir da diáspora africana. E, além disso, discutir, sobretudo, a construção de políticas públicas, combate à intolerância religiosa, além da promoção da equidade racial e social.

O encontro, que contou com a participação de representantes de colegiados, parlamentares, gestores públicos e representantes das religiões de Matriz Africana celebrou a ancestralidade e a resistência do povo negro. Como proposto, a abertura da Semana Interativa dos Povos de Matriz Africana, dialogou e esclareceu assuntos ligados ao tema, com foco na valorização do conhecimento cultural, em bases étnicas, sociais, econômicas, políticas e religiosas.

O mês de maio tem uma grande representatividade no município, especificamente no dia 13, onde se comemora o Dia Das Religiões de Matriz Africana, data presente no calendário oficial do Município de São Francisco do Conde, a partir da Lei de n° 361/2014.

“Esse é um momento muito importante, pois, aqui, estamos promovendo um dialogo pautado no conhecimento acerca do dia a dia vivenciado pelas comunidades tradicionais da nossa cidade. Teremos uma semana de ações, com troca de saberes e a oportunidade de socializarmos e discutirmos experiências do cotidiano. Eu sou uma mulher religiosa, aceito todas as religiões, pois o importante é o respeito!” Enfatizou a secretária de Desenvolvimento Social, Nide Calmon.

Ademais, a tônica dos pronunciamentos, sequenciais, dos componentes da mesa de abertura: Robert Alexandre (Secretário de Cultura e Turismo), Deise Rocha (Superintendente da SEDES), Alex Paulilo (Presidente do colegiado de Matriz Africana), Taníria do Nascimento (Ialorixá), Everaldo Bispo (Babalorixá), Alva Célia Medeiros (Mameto do Terreiro Angurusena Dya Nzambi), Anailton dos Anjos, (Superintendente de Direitos Humanos), Samuel Azevedo (Diretor de Direitos Humanos) e Alexnaldo (Ogam do Ilê Axé de Nanan), pautaram à proteção ao direito à liberdade religiosa, a valorização dos povos de matriz africana, bem como o combate ao discurso de ódio e a Intolerância. No Brasil, o direito à liberdade de religião ou crença é garantido pela Constituição.

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