Políticas Públicas são debatidas em II Encontro de Mulheres do Recôncavo
24/10/2013 Desenvolvimento Social , Notícias , Sem categoriaA Prefeitura de Santo Amaro, através da Superintendência Municipal de Reparação Racial e da Secretaria de Ação Social, está realizando o II Encontro Territorial de Mulheres do Recôncavo, cujo tema é: “Construindo o plano territorial de políticas para as mulheres do Recôncavo baiano”. O evento começou nesta quarta-feira (23), com abertura na Casa do Samba de Santo Amaro, e segue até a sexta-feira (25), com mesas redondas, palestras e debates na Universidade Federal do Recôncavo (UFRB).
Representantes de 20 municípios baianos, que compõem o território do Recôncavo, estão participando do Encontro. Cada localidade teve o direito a inscrever 10 participantes. De São Francisco do Conde estão membros de entidades de classe, a exemplo de Ana do Caípe, que representa as pescadoras e marisqueiras da região; além dela, estão representantes de comunidades quilombolas e funcionárias da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SEDES).
Diversos eixos temáticos estão sendo trabalhados no Encontro, entre os quais: construção de uma plataforma política para as mulheres do território; debate das principais demandas; mobilização das mulheres da gestão e da sociedade civil em torno das políticas públicas para as mulheres do território; criação de diretrizes para nortear as políticas públicas e a construção de forma coletiva, participativa, inclusiva e democrática do plano territorial de políticas.
“Somos 49 milhões de mulheres negras no Brasil e no nordeste temos uma ‘Rede de Mulheres Negras’. Estamos preparando uma caminhada para 2015, em Brasília (DF), e quero que a delegação de mulheres da Bahia seja a maior”, disparou durante reunião de um dos Grupos de Trabalho (GT’s) a coordenadora do Conselho dos Direitos das Mulheres da Bahia, Lindinalva Barbosa. Ela ressaltou ainda a importância do dia 25 de julho: “esta data é tão importante quanto o 08 de março; pois é o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana. Precisamos lembrar que há 500 anos, nossas ancestrais estavam trabalhando nas senzalas e somos herdeiras dessas mulheres”.