Seminário sobre Racismo e Sexismo Institucional reúne comunidade sanfranciscana na Câmara de Vereadores

16 dias de ativismo 1111

“Racismo e Sexismo Institucional” foi o tema do Seminário promovido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SEDES), nesta quinta-feira (05), no auditório da Câmara de Vereadores. O seminário é uma ação que faz parte da Campanha Mundial dos “16 Dias de Ativismo Feminino”, que vai do dia 25 de novembro – “Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher” ao dia 10 de dezembro – “Dia Mundial dos Direitos Humanos”. Essa é uma mobilização global que busca eliminar todas as formas de violência contra a mulher.

Na mesa de debate, estavam presentes a Secretária Municipal de Planejamento, Silmar Carmo, a educadora Lindinalva di Paula e a educadora social, Altamira Simões, que explanaram sobre o tema, a fim de sensibilizar e mobilizar os presentes para as questões que envolvem a violência contra a mulher.

“É preciso combater esse racismo institucional, que nada mais é do que o privilégio que o poder público dá a uns em detrimento de outros. Um exemplo claro de racismo institucional está na educação: não tem que trabalhar a história do negro só no dia 20 de novembro, quando se lembra a história de Zumbi e colocam as crianças para sambar. A discussão sobre a cultura negra vai muito além disso”, enfatiza a educadora Lindinalva di Paula.

A secretária Silmar Carmo, representando a gestão chamou atenção para o fato de que “não basta ser negro e ocupar um cargo público, mas sim ocupar aquele espaço com responsabilidade para fazer com que as políticas públicas sejam praticadas com responsabilidade. Precisamos assumir que existe o racismo e combatê-lo de uma forma efetiva. E é o que temos feito”.

Altamira Simões destacou ainda a questão do Sexismo e esclareceu que essa é uma prática com intuito de inferiorizar a mulher e os homossexuais, colocando-os em condições de incapacidade. “Às vezes a gente reproduz um comportamento sem perceber. É tão cultural dizer que a mulher é um sexo frágil, mas a sensibilidade não é inerente ao sexo feminino, e sim ao ser humano. Temos que atentar para esse Sexismo enraizado na sociedade”, declara.

 

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