Unidade de Saúde da Família do Monte Recôncavo e CREAS conversam com alunos sobre saúde mental e automutilação
06/02/2020 Notícias , SaúdeA Unidade de Saúde da Família do Monte Recôncavo buscou parcerias com a Escola Duque de Caxias e o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) para falar com os alunos da rede municipal de ensino e desenvolver uma atividade com o grupo de adolescente da USF Monte sobre: Automutilação e suas consequências. Essa ação contou com a participação da psicóloga do CREAS.
A ação teve como objetivo conscientizar adolescentes sobre os riscos da violência autoprovocada e reuniu 27 participantes com faixa etária entre 12 até 18 anos.
O distúrbio é caracterizado por machucados intencionais, que não são feitos com o objetivo de tirar a própria vida. De acordo com relatos de pacientes, a dor do corte materializa uma sensação ruim e abstrata — de vazio, tristeza, angústia ou raiva de si mesmo. Os machucados são superficiais e pequenos, em regiões que podem ser cobertas por roupas, como a parte interna dos braços e das coxas. Trata-se de um indício de que alguma coisa não vai bem na vida do adolescente — as possíveis causas incluem bullying, abuso (físico, emocional ou sexual) ou falta de suporte familiar. Pode ser também sintoma de depressão, ansiedade ou transtorno alimentar.
Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio
A política nacional torna obrigatória a notificação dos casos e prevê que as escolas e estabelecimentos de saúde notifiquem imediatamente às autoridades. Uma abordagem adequada às famílias, a sensibilização e a articulação intersetorial também são iniciativas propostas pela Lei 13.819, de abril deste ano. Dados do Ministério da Saúde apontam que, em média, 11 mil casos de suicídio ocorrem por ano – sendo que casos de automutilação ainda são subnotificados.
Com informações: https://veja.abril.com.br/saude/aumentam-os-casos-de-automutilacao-entre-jovens/