Comunidade de Campinas ganhou campo de futebol requalificado

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Foi no último dia 10 de novembro que a comunidade de Campinas viu seu sonho de 20 anos se realizar. A tão sonhada requalificação do campo local foi realizada e entregue à população, que já pôde desfrutar do espaço antes mesmo da inauguração, com uma bela partida de futebol entre times do bairro.

Durante a cerimônia de entrega do campo, o prefeito Evandro Almeida lembrou que a obra, orçada em aproximadamente R$ 500 mil, foi financiada pela empresa Copagaz, como contrapartida pela doação de terreno feita pela Prefeitura. O gestor também falou da homenagem ao Sr. Miguel Bispo: “ele lutou pelo esporte em Campinas e é merecedor de ter seu nome nesse campo”.

O secretário de Esportes e Lazer, José Everaldo Bispo dos Santos, disse que “inaugurar uma área de esporte como essa é deixar um marco em São Francisco do Conde”. Ele ainda alertou os moradores locais: “é preciso conservar isso aqui, que é de vocês”.

Também discursaram: Jairo – representante desportista local, Denilson – administrador regional e Carmen Viana – esposa do saudoso Miguel Bispo; todos eles agradeceram ao prefeito e sua equipe o espaço de lazer. Amigos de Miguel, como Cacau e Rheka, falaram da justa homenagem ao amigo e mais uma vez pediram a comunidade que zelassem pelo campo.

O vereador Luís de Campinas destacou que o espaço serve de modelo para os demais bairros do município enquanto que o ex-secretário de Esportes do município, Nem do Caípe, tranquilizou a população dizendo a todos que “esse time vai corresponder às expectativas de vocês com mais trabalho. Temos uma dívida com os bairros e todos merecem um campo como esse”.

Miguel Bispo

Nascido em São Francisco do Conde, filho de Juvino Bispo e Maria Dasdores Bispo de Souza, foi casado com a professora Carmen Viana Bispo e pai de duas filhas. Desde muito cedo se interessou por futebol e chegando à adolescência foi convidado para jogar no Campeonato Juvenil, mas seu pai não aprovava a carreira, pois achava que jogador de futebol não era uma profissão. Ainda assim e mesmo contrariando o pai, jogou no Ipiranga de Campinas e foi convocado para a seleção de Santo Amaro, onde foi artilheiro. Foi para o Botafogo de Salvador, em que jogou por dois anos, e também se profissionalizou pelos times Itabaiana, Palmeiras dos Índios e Maceió. Porém, mesmo tendo encerrado a carreira profissional, o futebol era seu oxigênio, sempre estava no baba aos domingos. Deixou de jogar bola definitivamente por conta da doença que o levou a óbito em 10 de junho de 2016.

 

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