‘Conhecendo o Autismo no Município e Pensando Ações Articuladas com a Saúde Mental’, foi tema de oficina entre Saúde e Educação
24/05/2018 Notícias , SaúdeEm São Francisco do Conde, a Secretaria Municipal da Saúde – SESAU, através das suas diretorias de Planejamento – DIPLAN e de Média e Alta Complexidade – DMAC, promoveu na manhã desta quinta-feira, 24, no auditório do Núcleo Integrado de Cuidados à Criança e à Pessoa com Doença Falciforme Rilza Valentim uma oficina com o tema: Conhecendo o Autismo no Município e Pensando Ações Articuladas com a Saúde Mental.
A oficina contou com a participação de psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social, terapeuta ocupacional e fisioterapia do Programa de Atenção e Acompanhamento Pedagógico e Psicossocial a Alunos e Professores – PROAP e com as assistentes sociais do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS.
“Nós, da Secretaria da Saúde de São Francisco do Conde, estamos sensíveis à situação do autismo no município e pretendemos qualificar a assistência que é prestada ao público acometido pelo TEA (Transtorno do Espectro Autista), trabalhando de forma articulada com os setores envolvidos, dando uma atenção mais integral”, explicou a gerente de Programas e Projetos da Diretoria de Planejamento em Saúde, Layla Kelly Conceição Silva.
As atividades incluíram a troca de experiências entre profissionais da assistência e gestão, além da discussão sobre o fluxo entre usuários do serviço de saúde mental com transtorno do espectro autista.
O autismo aparece nos primeiros anos de vida e, apesar de não ter cura, existem técnicas, terapias e medicamentos que podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. Entre os sinais que indicam o autismo estão o fato da pessoa autista olhar pouco para as pessoas, não reconhecer nomes e ter dificuldade de comunicação e interação.
Muitos desses pacientes apresentam comportamento agressivo, agitado e isso exige cuidado e dedicação permanentes. Após o diagnóstico, os pacientes devem fazer uma série de tratamentos e habilitação/reabilitação para estimulação das consequências que o autismo implica, como dificuldade no desenvolvimento da linguagem, interações sociais e capacidades funcionais. Essas características demandam cuidados específicos e singulares de acompanhamento ao longo das diferentes fases da vida.