Festival de Samba de Roda marcou passagem pelo Caípe e também na sede
27/11/2017 Cultura , NotíciasO V Festival de Samba de Roda, da Secretaria Municipal de Cultura – SECULT, de São Francisco do Conde, segue animado pelo autêntico ritmo do Recôncavo, levando o samba também para os bairros. No Caípe, o grupo Meia Hora Só fez uma belíssima apresentação, no último dia 23 de novembro, em frente ao Colégio Anna Junqueira Ayres Tourinho e, ainda a tarde, aconteceu a roda de conversa com os mestres do samba Carmelito, Paulinho e Israel.
“Esse é o nosso quinto festival de samba e o evento sempre foi voltado para a sede do munícipio. Desta vez, não! A gente decidiu que, se o Circuito Municipal de Cultura deu certo, agora vamos dividir essa alegria do festival também com os bairros. Não tivemos como atender aos 18 bairros mais afastados da nossa sede, mas tentamos centralizar as ações em alguns bairros centrais como Caípe e Jabequara”, revelou o secretário de Cultura do município, Osman Ramos.
E a festa seguiu a noite com o Samba Raízes de São Francisco e Raízes do Monte.
O V Festival de Samba de Roda do Recôncavo é um evento da Prefeitura de São Francisco do Conde, através da Secretaria de Cultura, com apoio da Secretaria de Turismo e a Associação dos Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia. O evento, além da indispensável parte musical, leva também cultura e informações às comunidades, através de rodas de conversa e apresentação de documentários.
Na sede – Crianças da Escola Frei Eliseu Eismann assistiram na tarde da quinta-feira (23), no Mercado Cultural, ao documentário “A viola Machete no Samba Chula”, de 2015, com direção de Hidalgo Romero. O filme conta com a participação do sambador João do Boi, do violeiro Milton Primo e do luthier Rodrigo Veras.
A X Edição de Cinema, Samba e Viola – ação do Projeto Essa Viola dá Samba, faz parte da programação do V Festival de Samba de Roda do Recôncavo, que acontece até o dia 26 de novembro, em São Francisco do Conde.
Na ocasião, também foi realizada uma Mostra de Instrumentos, produzidos na Luthieria local e uma Roda de Samba Chula. Quem também fez bonito foi o Samba Coral de Pescadores e Marisqueiras de São Francisco do Conde, que colocou todo mundo para sambar.