Movimento Maio Amarelo chega a São Francisco do Conde e pede paz no trânsito
23/05/2014 Notícias , Serviços, Conservação e Ordem PúblicaCom o objetivo de diminuir o número de vítimas no trânsito, o Movimento Maio Amarelo chega a São Francisco do Conde fazendo um convite a motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres quanto ao comportamento nas vias. Além disso, o Movimento também pretende chamar a atenção de motoristas e passageiros quanto a segurança e manutenção da vida.
Para isso, o Detran-BA criou uma cartilha com cuidados no trânsito, adesivos e uma série de materiais alusivos a campanha. Preservar vidas e evitar mortes e ferimentos é a principal causa do Movimento.
No município, haverá panfletagem e distribuição de fitinhas em referência a data durante a inauguração da Praça Edson Martins da Fonseca Peralva, no bairro da Nova São Francisco e as atividades seguem na próxima semana com programação a definir. Confira a cartilha.
Segundo informações do site oficial do Movimento Maio Amarelo, três mil vidas são perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade, o segundo na faixa de 5 a 14 anos e o terceiro na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano, ou um percentual entre 1% e 3% do produto interno bruto de cada país.
Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a “Década de Ação para a Segurança no Trânsito” é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.
O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito.