Saúde promoveu o acolhimento de 17 estudantes da Unilab vindos de Guiné-Bissau
08/05/2015 Notícias , Saúde , Sem categoria , UNILABA Secretaria Municipal da Saúde – SESAU promoveu na manhã da última quinta-feira (07) um acolhimento para 17 estudantes de Guiné-Bissau que vieram ao município para estudar na Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira), em São Francisco do Conde.
Entre as atividades houve um café da manhã de boas-vindas e a apresentação da rede de saúde do município, além de informações sobre vida saudável e prevenção de doenças. A apresnetação foi feita pela enfermeira sanitarista e assessora da Diretoria de Planejamento em Saúde – DIPLAN, Layla Kelly. Os estudantes também receberam uma avaliação médica da Drª Edilene e ficou agendado para o dia 13 de maio, quarta-feira, a vacinação e coleta de sangue para realização de diversos exames e imunização contra doenças. A atividade de acolhimento das novas turmas é feita desde o início das atividades da Unilab no município e visa garantir aos alunos suporte na área da saúde, bem como esclarecer os estrangeiros sobre o funcionamento da rede municipal de saúde e como ter acesso aos diversos serviços que a cidade oferece.
A Unilab é uma instituição federal de educação superior que tem como proposta garantir uma sintonia com as demandas do Brasil e das demais nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Atualmente, a universidade tem campus em São Francisco do Conde, na Bahia, e em Acarape e Redenção, no estado do Ceará, onde localiza-se a reitoria.
Os estudantes estrangeiros que vêm para a Unilab recebem uma bolsa do Governo Federal no valor de R$ 530, que ajuda a cobrir as despesas básicas dos alunos com alimentação e moradia. O estudante africano Beto Infande, da Associação dos Estudantes Africanos relatou que há no município um boato de que a Prefeitura concede auxílio financeiro para os alunos africanos: “circula uma informação na cidade de que ganhamos R$ 5 mil da Prefeitura e isso é mentira. O Governo Federal concede uma bolsa auxílio de R$ 530 e esse é todo o dinheiro que temos para cópias, alimentação, transporte e para nos manter em outro país. Nosso visto no Brasil não nos permite trabalhar, então, temos que nos virar com esse dinheiro para tudo”, declarou.