Educação com qualidade: um direito de todos!
24/05/2018 Educação , NotíciasAtenta à necessidade da inclusão de todos em uma Educação com qualidade, mais uma vez a Prefeitura de São Francisco do Conde, através da Secretaria Municipal da Educação – SEDUC, realizou um Encontro Formativo. A atividade, que aconteceu na terça-feira (22), na sede da SEDUC, contou com a participação da Professora Dra. Nelma Galvão, titular da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB.
O encontro, que teve por objetivo refletir o Atendimento Educacional Especializado e sua importância para a inclusão dos alunos público-alvo da Educação Especial, envolveu profissionais que atuam na APAE, professores da Educação Especial e representantes das unidades escolares. De acordo com a Gerência de Educação Inclusiva, “o Atendimento Educacional Especializado é imprescindível para o êxito do processo de inclusão. O professor do AEE organiza recursos pedagógicos que atendem as especificidades de cada aluno, oferecendo respostas às necessidades apresentadas pelo público-alvo da Educação Especial“.
“A gente sabe que a criança com deficiência tem garantida por lei, através do Estatuto da Pessoa com Deficiência, a sua inclusão na educação comum, como qualquer outra criança brasileira, e de se sentir incluída e acolhida em suas necessidades. Um aspecto importante para garantir essa permanência da criança na escola é enfrentar, atenuar e extinguir as barreiras que possam estar presentes no espaço da escola, sejam elas físicas ou atitudinais, quando a sociedade exclui e não reconhece esse direito, considerando que os estudantes especiais devem estar segregados em escolas especializadas”, relatou a professora Dra. Nelma Galvão.
Através de contribuições teóricas e práticas, a professora da UFRB ressaltou a importância da parceria entre escola regular, salas de recursos e centros de atendimento educacional especializado para efetivação da política de inclusão e formação da comunidade escolar. “Foi muito interessante o trabalho realizado com os professores porque a gente caminhou na perspectiva de fortalecer, cada vez mais, a rede de serviços que já existe e que essa rede possa se transformar em uma rede de suporte e apoio à prática inclusiva”.