Estudantes franciscanos participam de aula de campo no aterro sanitário Hera Ambiental e na Ilha de Cajaíba

A Prefeitura de São Francisco do Conde, através da Gerência de Educação Ambiental da Secretaria Municipal da Educação – SEDUC, desenvolveu no ano passado uma série de formações, nas quais foram realizadas atividades de campo com profissionais do Ensino Fundamental I, II e Educação de Jovens e Adultos – EJA. Tais formações visaram apresentar diversos aspectos ambientais do município, a fim de serem trabalhados pedagogicamente, de forma interdisciplinar, com os estudantes, o que já começou a acontecer, há cerca de um mês.

A proposição é que o trabalho desenvolvido se desdobrasse nas salas de aula, o que já aconteceu em algumas unidades escolares, como na escola As Três Marias, que visitou o aterro sanitário Hera Ambiental, nos dias 08 e 09 de maio. A visita foi feita pelas turmas do 2º, 3º e 5º ano e possibilitou a ampliação de conhecimento acerca de conteúdos vinculados a áreas de conhecimento como Ciências e Geografia.

Saber como é o tratamento dado ao lixo também promoveu a compreensão de que somos sujeitos que produzem lixo, nas ações do cotidiano, alertando para que se estabeleçam mecanismos de cuidados com as práticas de consumo e de descarte dos elementos que compõem o lixo produzido pelo homem”, explicou a gerente de Educação Ambiental Angélica Paixão.

As informações coletadas permitiram que os estudantes registrassem o que aprenderam em forma de texto ou desenhos, incentivando a prática da escrita e a capacidade criativa. Em um dos momentos da visita, foi apresentado às crianças o viveiro com mudas que estão sendo utilizadas para o replantio na natureza, como forma de contribuir para o reflorestamento da vegetação local. A atividade envolveu as professoras Ana Paula Soares e Fábia Ribeiro, juntamente com os professores Matheus Ramos e Darlan Costa, mediante acompanhamento dos coordenadores Edson Fernando O. Silva e Bianca Costa. Segundo Edson, “a atividade possibilitou aos estudantes vivenciarem outra forma de entrarem em contato com a natureza e terem acesso a uma das formas de cuidado à mesma, a partir do tratamento dado ao lixo doméstico”.

No dia 15, os alunos do 6º, 7º, 8º e 9º ano do Centro Educacional Claudionor Batista – CECBA tiveram uma aula de campo na Ilha de Cajaíba, com participação da professora Zaline Lopes, de Ciências, e do coordenador pedagógico José Ewerton, onde foram trabalhados aspectos históricos e geográficos. Foi um momento pedagógico importante de valorização das ciências biológicas, aspectos ambientais e históricos, conservação dos ambientes aquáticos e análise de impactos ambientais existentes”, relatou a professora Zaline.

Na terça-feira (22), foi a vez dos estudantes do 9º ano do Instituto Municipal Luiz Viana Neto visitarem a ilha. A aula de campo visou contextualizar os diversos aspectos presentes no ecossistema de manguezal, predominante no município, além da observação in loco de aspectos históricos relacionados ao período colonial. Para os professores Rayra Santiago (Ciências) e Mateus Barbosa Santos da Silva (Geografia), “foi um momento importantíssimo de trabalhar o sentimento de pertencimento dos estudantes, a grande maioria reside muito próximo à Ilha de Cajaíba e nunca tiveram oportunidade de acessar o local, além de fortalecer conteúdos trabalhados em relação à importância da conservação do território municipal sob o ponto de vista geográfico, histórico e ambiental”.

Amei visitar a Ilha de Cajaíba, é muito linda, aprendi bastante sobre a história do casarão e os acontecimentos históricos da época colonial”, declarou o estudante Rauanderson de Jesus, 9º B. Já a aluna Rafela de Jesus Silva, também do 9º B, frisou que “foi muito importante observar aspectos do manguezal da Ilha de Cajaíba. Achei que o casarão precisa de cuidados e o manguezal também, porque a maré traz muito lixo e deposita nas proximidades”.

Segundo Angélica Paixão, “está prevista para o mês de junho a mesma atividade, incluindo agora os alunos do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento do Saber – CEAS e da Escola Joaquim Alves Cruz Rios”. Além da equipe da Gerência de Educação Ambiental, contou-se também com a participação do geógrafo Fernando Ismerim e do historiador José Marcelo, membros da Diretoria Pedagógica da SEDUC.

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