Educação realizou o I Encontro de Merendeiras do município

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No dia 30 de janeiro, a Prefeitura de São Francisco do Conde, através da Secretaria Municipal da Educação (SEDUC), promoveu o I Encontro de Merendeiras do município. A ação ocorrida no CEJAL (Complexo Escolar Julieta Ribeiro Porciúncula, Arlete Magalhães e Lícia Maria Pinho) teve por objetivo capacitar essas profissionais na área de Manipulação de Alimentos.

Para a responsável técnica pela Alimentação Escolar, Joélia Borges Ramos, a merenda escolar é muito eficaz também em manter o aluno frequentando a escola. “Vocês são heroínas da merenda escolar, pois ajudam a combater a desnutrição e a deficiência de ferro e vitaminas, além de manter o aluno frequentando a escola. É preciso lembrar que ainda há alunos que vêm com fome de casa e esse alimento para eles é essencial. Não adianta termos recursos e equipamentos sem o esforço e comprometimento dos profissionais”, frisou.

A programação do curso incluiu: Normas, Técnicas e Condutas no Serviço de Alimentação Escolar; Destino do Lixo, Manipulação, Higiene e Cuidados com os Alimentos, entre as temáticas que foram debatidas. O SENAC também colaborou com a capacitação, junto com a empresa Brasil Nutrição, que fornece a matéria-prima para a merenda escolar no município.

A secretária da Educação, Ana Christina Oliveira, também saudou as participantes do curso e falou da importância dos momentos de encontro: “a escola é um conjunto de ações e atividades que vão interferir positivamente ou não na vida dos alunos. Nesse contexto, todos são importantes. Precisamos ser os melhores no que fazemos, pois cada segmento é importante dentro de uma escola”, afirmou. A secretária ainda falou de questões como desperdício de alimentos, fiscalização da merenda e ouviu as queixas e demandas das profissionais das mais de 50 escolas da rede municipal de ensino.

Na ocasião, as merendeiras puderam sugerir, perguntar, propor e fazer queixas a secretária. Uma delas, Maricarla, que trabalha na escola de Campinas, afirmou que “nunca houve uma ação como essa antes no município. A gente se sentia discriminada e muito cobrada. Agradeço essa oportunidade de ser ouvida”. Ela pediu ainda melhorias na estrutura da cozinha da escola.

Já a sub-secretária da pasta, Ússula Flávia Pinto, relembrou a infância: “me lembro da merenda da minha escola, Monteiro Lobato, e da merendeira que trabalhava lá. São lembranças que eu guardo com carinho”, afirmou. Ela também pediu que as merendeiras fossem co-responsáveis pela qualidade da merenda. “Nós precisamos exigir um merenda de qualidade, pois a secretaria paga e se esforça para oferecer isso aos alunos”.

Já a merendeira Antonia, da Creche Cantinho da Alegria, aproveitou para fazer um relato de amor a sua profissão: “eu amo o que faço e dou o meu melhor. Faço as coisas no meu trabalho com a mesma dedicação que tenho na minha casa. Eu descobri esse dom. O carinho das crianças que recebo todos os dias não tem dinheiro que pague”.

 

 

 

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