Marisqueiras e merendeiras da Rede Municipal de Ensino participam de oficina com pesquisadores da Escola de Nutrição da UFBA

Nos dias 01, 08 e 15 de agosto, na Escola Arlete Magalhães, foram realizadas oficinas com merendeiras da Rede Municipal de Ensino e marisqueiras das ilhas do Paty e das Fontes. As oficinas foram desenvolvidas pela equipe de pesquisadores da Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia.
As oficinas fazem parte do projeto Tecnologias sociais para desenvolvimento da pesca artesanal e inserção do pescado na alimentação escolar, coordenado pela professora Ryzia Cardoso.

O objetivo do projeto é contribuir para a transferência e a disseminação de técnicas para o desenvolvimento da pesca artesanal e a introdução do pescado na alimentação escolar, junto a comunidades pesqueiras de São Francisco do Conde.

Destaca-se que essas oficinas foram elaboradas com a parceria da Secretaria Municipal da Educação – SEDUC, por meio da equipe de nutricionistas que acompanhou as atividades. Nelas foram elaboradas preparações com mariscos locais. As merendeiras e marisqueiras puderam acompanhar o preparo e foram orientadas quanto às técnicas culinárias adequadas para a elaboração de uma refeição segura e saudável, durante os três dias de oficina.

Posteriormente, as preparações serão testadas pelos alunos, com objetivo de inseri-las na alimentação escolar, visando o estímulo do consumo de pescados locais. De acordo com a nutricionista da SEDUC, Jamile Barreto, “as oficinas foram importantes, pois proporcionaram um novo olhar às merendeiras para o preparo da alimentação escolar, principalmente, usando pescados locais, bastante conhecidos por elas. Desse modo, novas técnicas culinárias foram aprendidas, e isso trouxe uma importante valorização da alimentação regional”.

Para a merendeira Itamara Gomes, que participou das oficinas, “o curso foi muito rico e proveitoso porque usa a matéria-prima do município. Foi muito prático! Orienta quanto à manipulação. Algumas sugestões e ideias já estão sendo usadas no preparo da merenda. Enriquece mais o currículo. Vai ficar na memória de todos que participaram”.

A proposta é que as merendeiras participantes sejam multiplicadoras das técnicas e preparações aprendidas para as demais merendeiras da Rede. Além disso, os estudantes também poderão ser beneficiados com a inserção das novas preparações, visto que, muitos deles não possuem o hábito de consumir pescados, que são altamente nutritivos e saudáveis.

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