Alunos do Colégio Estadual Anna Junqueira Ayres Tourinho participaram de aulas de campo

Com apoio da Secretaria Municipal de Cultura – SECULT, o Colégio Estadual Anna Junqueira Ayres Tourinho – CEAJAT, localizado no Caípe, realizou aulas de campo que tiveram por tema: “Identidade, Múltiplas Linguagens como Ponto de Partida para Formação da Identidade”. O público-alvo das aulas foram os alunos do 1°,2° e 3°ano do Ensino Médio.

A ação teve como objetivo consolidar a base teórica, permitindo que os alunos vivenciassem e experimentassem, de forma mais intensa, o que foi abordado em sala, além de conhecerem as comunidades e sua cultura, assim como os pontos turísticos de São Francisco do Conde.

As aulas aconteceram nos últimos dias 02 e 03 de abril, e contou com a ajuda de um guia, assim como representantes das comunidades, que apresentaram a localidade e responderam sobre todas as dúvidas dos discentes.

Segundo a coordenadora pedagógica, Luana Nascimento Marinho, essa expedição foi fruto do projeto criado pela equipe de Linguagem da escola.“Construímos esse projeto para que os alunos franciscanos pudessem conhecer São Francisco do Conde e suas diversas vertentes”.  

A caravana de alunos percorreu diversos bairros do município como: Santo Estevão, Ilhote, Caípe de Cima, Muribeca, Ferrolho, Socorro, Jabequara das Flores e da Areia, além do Coroado, Paramirim, Vencimento (onde puderam conhecer as ruínas da igreja local), Monte Recôncavo, Madruga, Sede (Convento e Orla Marítima foram os pontos apresentados aos jovens), Campinas, Macaco e Santa Elisa.

O estudante Erick Queiroz, de 18 anos, acreditava que as aulas de campo foram uma oportunidade de aprendizagem. O estudante destacou o quanto foi prazeroso conhecer mais de perto a história de São Francisco do Conde, além de contribuir para o fortalecimento da sua identidade como franciscano. “Conheci lugares que eu não tinha oportunidade de conhecer, ou melhor, a maioria dos alunos. As aulas foram enriquecedoras, eu estou saindo daqui com mais conhecimento. Percebi que cada bairro tem sua diversidade cultural. Acredito que ainda tem muita história pra ser contada, e espero que o colégio dê continuidade a esse projeto”, declarou Erick.

Esse projeto foi fundamental para trabalhar a inclusão dos alunos na história do município. Eu percebo uma grande carência nessa questão da unificação, pois muitas vezes nós dos distritos não nos sentimos moradores de São Francisco do Conde, nos sentimos longe e até mesmo não participantes dessa história. Esse projeto criou em nós uma união”, revelou o estudante Lucas Queiroz, de 19 anos.

Mas, às aulas de campo não pararam por aí, os alunos terão uma grande missão pela frente. Em breve, será realizada a culminância do projeto e os estudantes deverão apresentar tudo que eles aprenderam através de textos, músicas, poesia, cordel, ensaio fotográfico e produção audiovisual, além de produzirem uma sala temática representando o que eles viram de melhor nas comunidades. Os discentes terão outro desafio: eles deverão se apresentar diante do público e provar que aprenderam sobre o que viram durante as aulas de campo.

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