II Festival das Culturas da UNILAB promoveu interação através da arte 

O II Festival de Culturas da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB, realizado durante quatro dias (18 a 21 de julho), movimentou São Francisco do Conde com muita música, poesia, artes cênicas, fotografia, literatura e outras expressões culturais e artísticas. O evento contou com a participação dos universitários e do público externo, que acompanhou todas as apresentações e oficinas.

O evento foi promovido pela UNILAB, através da Pró-reitoria de Extensão, Arte e Cultura – PROEX, e contou com o apoio da Prefeitura de São Francisco do Conde.

O secretário de Cultura de São Francisco do Conde, Osman Ramos, em seu pronunciamento na mesa de abertura do evento, falou sobre o Projeto Circuito Municipal de Cultura, que durante os meses de julho e agosto realizará em 18 bairros da cidade diversas oficinas, com o intuito de fortalecer as atividades culturais existentes na cidade através das linguagens artísticas: artes visuais; artes cênicas; música; tradições; livro, leitura e literatura; capoeira; política e gestão cultural.

Esse projeto tem proporcionado aos franciscanos uma grande oportunidade de interação e aprendizado. A cultura de São Francisco do Conde é uma das mais reconhecidas do Recôncavo Baiano, porque a gente tem se preocupado justamente com a valorização da cultura de cada localidade”, enfatizou Ramos.

Para a diretora da UNILAB, Campus dos Malês, em São Francisco do Conde, Fábia Ribeiro, a universidade tem como viés promover a integração não só entre os estudantes brasileiros e africanos, mas também com a comunidade externa e todas as partes do Recôncavo. “Estou na UNILAB há três anos e sempre estou reforçando a necessidade de integração. É isso que tem que ser reforçado muito fortemente: o elo que nos une, que nos conecta, nós brasileiros e africanos, pois estamos vivendo tempos muito difíceis e de tentativas de golpe contra esse projeto UNILAB. O festival é um reflexo dessa conexão e a materialização da proposta da Universidade de Integração”.

Além do campus da UNILAB, o evento também aconteceu nos dia 18 e 19 de julho na Escola Joaquim Alves Cruz Rios, com diversas atividades lúdicas, culturais, artesanais e de cidadania. Foi exibido um curta-metragem sobre o Recôncavo, com a mediação e monitoramento de Juliana Barreto – UNILAB e Ednice Santos, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Cidadania e Juventude – SDHCJ. Outro assunto abordado foi o “Diálogo: Gravidez na adolescência? E eu com isso?”, debatido entre os estudantes e os representantes da SDHCJ: Luciana Araújo, Cleyseane Souza e Iasmin Xavier.  Na oportunidade, também foram ministradas oficinas de qualificação profissional como a Oficina de Tear, ministrada pela artesã Áurea Stela. Os alunos também puderam aprender um pouco mais sobre a arte do Teatro com o professor Joane Macieira, além da Oficina de Grafite, com Sarah Regina (Chermie).

Segundo a assistente técnica da SDHCJ, Luciana Araújo, a secretaria pretende continuar com as atividades formativas desta natureza, para adolescentes e jovens das escolas e das comunidades franciscanas. Ela afirmou que a sexualidade ainda é tratada com tabus, gerando inibição e falta de diálogo. “Tratar deste tema é necessário para assegurar a orientação, esclarecimento sobre o uso de preservativo, métodos contraceptivos, entre outras dúvidas acerca da sexualidade e gravidez. A SDHCJ tem desenvolvido atividades educativas, lúdicas, elucidativas e contextualizadas para prestar a devida formação ao adolescente”.

 

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