Projeto piloto da Unidade de Saúde da Família de Paramirim está implantando o Acolhimento com Classificação de Risco (ACR)

No município de São Francisco do Conde, a Unidade de Saúde da Família – USF Paramirim promoveu no dia 16 de julho, terça-feira, uma dinâmica com toda equipe sobre o Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) dentro desta USF. Essa proposta vem sendo pensada desde maio de 2019. Esse é um projeto piloto que pode vir a ser implantado nas demais USFs.

O objetivo é garantir que todo paciente que chega a unidade de saúde com uma demanda urgente seja acolhido e atendido conforme a necessidade e tenha o seu risco classificado. Essa classificação ocorre com quatro cores (Vermelho = atendimento imediato; amarelo = prioritário; verde = atendimento no dia e azul = agendamento).

A demanda espontânea dentro das Unidades de Saúde tem aumentado. No entanto, as unidades trabalham com agendas programadas e com o atendimento de casos com queixas agudas. Muitos usuários possuem a ideia que para conseguir uma consulta é necessário chegar de madrugada nas filas. Esta é uma realidade que tende melhorar com a implantação do acolhimento com classificação de risco, onde os usuários são atendidos de acordo com suas prioridades, e não por ordem de chegada, mas, esta questão muitas vezes é cultural e pode levar um tempo para a adaptação da população.

ACR surgiu em 2004, com a Política de Humanização e é uma ferramenta que, além de garantir atendimento imediato ao usuário com grau de risco elevado, propicia informações aos usuários sobre sua condição de saúde, reduzindo o tempo de espera do paciente, através de um olhar sensível e uma escuta qualificada do profissional.

Além disso, o ACR motiva o trabalho em equipe, melhorando o processo de trabalho dos profissionais de saúde por meio da discussão dos casos com a implantação do cuidado.

A USF de Paramirim vem trabalhando desde o início de junho junto à comunidade na implantação dessa estratégia no seu processo de trabalho. A ação funciona da seguinte forma: Todo paciente que chega a Unidade de Saúde como demanda espontânea, ou seja, não está  agendado na rotina da USF é acolhido por um profissional que faz a escuta qualificada, após a coleta de dados pessoais, esse trabalho é realizado por um técnico de enfermagem, que fará a triagem. Havendo a necessidade de uma segunda opinião, a Unidade de Saúde da Família fez uma escala diária com o profissional de referencia no acolhimento. Após as duas escutas, realizadas é feita a classificação de risco e o paciente é encaminhado/agendado para o profissional de referência, caso necessário.

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