Eleição do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher mobilizou a sociedade franciscana e entidades na luta pela implementação de políticas públicas

A Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Cidadania e Juventude (SDHCJ), de São Francisco do Conde, realizou nesta última quinta-feira, dia 01 de novembro, a eleição para composição do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM), biênio 2018/2020.

O processo eleitoral aconteceu das 08h às 12h, no Mercado Cultural, situado na Orla Marítima do município e contou com a presença efetiva das mulheres franciscanas, como a senhora Maria de Fátima Batista que, ao perceber que se tratava de uma eleição tão importante, fez questão de participar desse processo democrático. “Eu não sabia do que estava acontecendo quando cheguei ao local, mas quando soube do que se tratava, eu fiz questão de participar, pois nós precisamos ter representatividade nesses espaços de poder para lutar pelos nossos direitos. A violência contra a mulher é uma triste realidade e ter um conselho no município que lute pela nossa causa é muito importante”.

Após muitos anos de luta, as mulheres franciscanas conseguiram conquistar seu primeiro conselho de direitos. Dentre as funções do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM) está o de propor e fiscalizar as políticas públicas municipais dirigidas às mulheres, com a finalidade de acompanhar, avaliar monitorar tais políticas e ações, bem como indicar diretrizes para a política municipal de promoção da igualdade de raça, etnia, orientação sexual e o combate a toda e qualquer forma de discriminação contra a mulher.

Nessa perspectiva histórica para as mulheres franciscanas, a secretária Direitos Humanos, Cidadania e Juventude, Luciana Araújo, enfatizou que, “esse Conselho de Direitos da Mulher já foi constituído há alguns anos, se não me engano em 2010, e passou por algumas modificações na lei. Só agora conseguimos realizar essa primeira eleição para efetivar o Conselho dos Direitos da Mulher, que é um dos conselhos mais importantes dentro da secretaria, pois quando falamos em transversalidade e gênero não poderíamos deixar de colocar esse conselho efetivamente funcionando. Trata-se de uma realização, pois temos várias representações dentro desse conselho e, de fato, esperamos conseguir efetivar as políticas para as mulheres dentro do nosso município, de forma hegemônica”. Na oportunidade, a gestora também falou sobre a importância das mulheres dentro do contexto político. “Nesse momento que o país está vivendo estamos indo na contramão do que o governo irá nos propor daqui para frente, mas, se tratando do conselho, eu acredito que seja um movimento positivo, um movimento de construção, de empoderamento e queremos fortalecer as mulheres do nosso município. Dizer a elas que nós podemos e estaremos sempre em todos os espaços, inclusive nos espaços políticos, então esse conselho vem para fortalecer toda essa unidade de mulheres franciscanas”.

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