Festa da SECULT teve participação de mais de 300 mães

maria

O Dia das Mães foi de grande festa no Mercado Cultural de São Francisco do Conde. Isso porque a Secretaria Municipal de Cultura (SECULT) promoveu o “Concurso Cultural Prêmio Maria de Benzê: Mãe, Mulher, Guerreira!”, que contou com a participação de mais de 300 mães sanfranciscanas.

Sete candidatas participaram do concurso realizado neste domingo, 12 de maio, das 15 às 21 horas. Jaqueline, Tânia Regina, Patrícia, Rita, Regina, Maria do Carmo e Jaciara se inscreveram antecipadamente na SECULT e apresentaram suas histórias de vida, diante da grandiosa plateia. O júri foi composto por 06 pessoas: Telma Silva (secretária da Saúde); Arlete Medeiros (vereadora); Anailton Gomes (chefe de Cerimonial); Eutaciano Paulo de Oliveira (parente de Maria de Benzê) e as Sras. Honorina e Bernadete – funcionárias da SECULT.

Eleita com maior votação, a vencedora do concurso foi Tânia Regina, que ganhou um televisor de 29 polegadas. Foram premiados ainda os 2º, 3º e 4º lugares, ganhando, respectivamente, 01 tanquinho, 01 micro-ondas e 01 micro-sistem.

A alegria e a satisfação dessas mães estão estampadas em seus rostos. Estamos muito felizes pelo sucesso do evento. O melhor de tudo foi poder homenagear nossa conterrânea ‘Maria de Benzê’, uma mulher que, sem dúvida, ficou na história desse município”, disse a secretária de Cultura, Sandra Pitanga.

Para completar as comemorações, houve as apresentações das artistas Izabel Nogueira, Denise Martins e Lú Santana.

Maria de Benzê

Conhecida por vender quitutes africanos, Maria de Benzê foi escrava quando criança e era filha de escravos. Residia na Rua Luiz Viana Filho, próxima ao Mercado Cultural, e, por isso, o largo onde está o Centro de Abastecimento de São Francisco do Conde recebeu seu nome: Largo Maria de Benzê. Entre as deliciosas guloseimas que vendia estavam a cocada-puxa, o aponan e a bolachinha de goma, feitos por ela mesma em fogão a lenha. Ela ficou assim conhecida porque todos os dias quando saía para trabalhar perguntava em voz alta: “Quem vai me benzer”? Ou seja, quem seria seu primeiro cliente naquele dia. Toda população sanfrancisacana se recorda de Maria de Benzê como uma mulher alegre, trabalhadora, que contava muitas histórias e sempre finalizava suas falas com uma boa gargalhada.

Skip to content