Fórum Permanente de Juventude será realizado em 05 de junho

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Na próxima quarta-feira, 05 de junho, será realizado o Fórum Permanente de Juventude do Recôncavo, na Câmara Municipal de Vereadores de São Francisco do Conde, a partir das 09 horas. O evento será marcado por uma mesa temática sobre “Juventude – Marcada para Viver”, com foco na juventude negra, como referência ao extermínio de jovens negros no Brasil.

O Fórum nasceu de uma parceria entre o Grupo de Trabalho de Serviço Social da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e os gestores de políticas de juventude do Recôncavo baiano. Em 2011 foi realizado em Cruz das Almas a Conferência Territorial de Juventude, onde os gestores e atores das políticas de juventude se reuniram e definiram estratégias para o segmento da região. Daí nasceu o Observatório Territorial de Juventude em parceria com a UFRB, que tem como objetivo mapear os problemas inerentes aos jovens do Recôncavo. Este fórum já passou por grande parte dos municípios da região, dentre eles: Cachoeira, Muritiba, São Félix, Cruz das Almas e agora em sua 7ª edição chega a São Francisco do Conde.

O evento é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SEDES), através do Departamento de Atenção à Juventude (DEJUV) e da UFRB. Além de contar com o apoio da Gerência de Atenção à Criança e ao Adolescente e da Câmara de Vereadores do município.

De acordo com Luan Santos, do DEJUV, são convidados a participar da ação a comunidade em geral, a juventude de 15 a 29 anos, gestores de políticas de juventude, poder público e Organizações Não Governamentais. Ele destaca que “a rede de proteção dos direitos da juventude, em especial a juventude negra, deve ser formada por atores sociais que assegurem condições dignas de vida, além da promoção da cultura de paz”. De acordo com Luan, “quando se pensa em juventude negra, logo pensa em São Francisco do Conde, que é o município mais negro do país. O tema ‘Juventude: Marcada para Viver’ faz uma analogia a juventude negra que atualmente sofre um extermínio generalizado, além da marginalizado”, finaliza.

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