Oficina para alunos do Educa Chico debateu as diversas formas de violência sofrida pela mulher

A Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Cidadania e Juventude (SDHCJ) realizou uma Oficina de Cidadania para os estudantes assistidos pelo programa Educa Chico, na segunda-feira, dia 23 de outubro, no Instituto Municipal Luiz Viana Neto, e no dia 24 de outubro, no Centro Educacional Joaquim Alves Cruz Rios, a fim de sensibilizar os alunos a participar da caminhada com o tema: ”Você Não Está Sozinha!”, em alusão ao 1° aniversário do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (CRAM), que acontecerá no dia 27 de outubro, às 09h, saindo da Rua Rodolfo Tourinho em direção à Praça da Bandeira (em frente à Prefeitura).

A oficina se deu por meio de escuta sobre as diversas formas de violência sofrida pela mulher, sobre os casos evidenciados no cotidiano, na escola, ou na rua e ainda no seio familiar.

Os estudantes participaram relatando casos, apresentando reflexões e propondo mudança de atitudes e posicionamento frente às problemáticas que, infelizmente, ainda são silenciadas por muitas vítimas. Todos participaram ativamente na discussão acerca de políticas especiais de defesa e proteção à mulher, bem como sobre os serviços disponibilizados pelo CRAM.

Com uma dinâmica interativa, lúdica e criativa, foi possível envolver os estudantes à causa da mulher, prestar esclarecimentos sobre os serviços e assistência disponíveis no CRAM. Na oportunidade, eles se engajaram e se comprometeram a multiplicar o conhecimento construído, durante a oficina, aos demais colegas de classe, da escola e da comunidade. No final da oficina, com lápis e pincéis coloridos, todos produziram cartazes com palavras de ordem, que serão utilizados durante a caminhada.

Para o coordenador do Educa Chico, o prof. Anailton dos Anjos, estabelecer essa parceria da Secretaria Municipal da Educação, através do Programa Educa Chico, com a SDHCJ “é possibilitar ações de proteção social para os alunos, mas também fomentar espaços de discussões e formação para o exercício da cidadania. Em especial, viabilizar a participação dos alunos na caminhada é, também, oferecer uma reflexão e um posicionamento político que valida a política de proteção a mulher. Desse modo, inicia-se mais uma forma de protagonismo juvenil tão almejado pela gestão municipal”.

Para a assistente técnica da SDHCJ, Luciana Araújo, as atividades promovidas por esta secretaria, no Educa Chico, reafirmam a parceria em prol de uma educação emancipatória, que discuta, explane e proponha uma reflexão sobre a violência contra a mulher, bem como ações de políticas especiais para a garantia de direitos e empoderamento da mulher, por uma cultura da não violência.

De acordo com Araújo, “é comum os alunos apresentarem comportamentos machistas e naturalizarem a violência sofrida pela mulher, por conviverem com essa cruel realidade, ora na comunidade, em casa e em outros espaços de convivência, fruto da formação machista e patriarcal, cujos reflexos se manifestam de várias formas, no ambiente escolar. As ações educativas desta natureza vão reverberar significativamente na formação de sujeitos autônomos, críticos e conscientes do respeito ao próximo, em especial a mulher”, frisou.

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