SDHCJ promoveu a certificação das Oficinas de Desenho e Artesanato

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo”, a famosa canção marcou o encerramento da primeira turma daOficina de Desenho, ministrada pelo artista visual, graduado pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Marcos Albertonny, que começou com a exibição de um vídeo mostrando todo o empenho dos alunos no aprendizado. Também foram certificados, no dia 21 de dezembro, os alunos do Curso de Artesanato,da professora Áurea Estela, voltado para a arte do tear. “Os alunos que estão aqui o fizeram porque acreditam na arte”, discursou Joane Macieira, gerente de Políticas para Juventude. “Temos fome de fazer arte e aquilo que dá prazer! Reunindo esses desejos, estamos aqui. Obrigado por abraçarem esse projeto”, agradeceu Macieira referindo-se aos alunos e aos membros da secretaria que faz parte.

“É muito bom poder ver alguém da cidade dizendo para o que veio e o professor Marcos Albertonny acaba de fazer isso. Quero agradecer pelo serviço prestado. Somos uma cidade de pessoas negras e a arte negra praticamente não existe, pois foi diabolizada pela colonização. Quero solicitar que esse trabalho seja o início do fomento e resgate a cultura africana, a qual representa nossa historicidade”, completou nos agradecimentos, Anailton dos Anjos, coordenador do Educa Chico.

“Quando a equipe trouxe o projeto dos cursos de Desenho e Artesanato (tear), nós abraçamos de imediato. Nossa Secretaria de Direitos Humanos, Cidadania e Juventude precisa trazer para sociedade aqueles que se sentem à margem. Quando vemos um desenho como esse e os artesanatos feitos pela mão da comunidade, a gente tem certeza de que o trabalho vale a pena”, celebrou o secretário da pasta, Márcio Junqueira.

A oficina, promovida pela SDHCJ, através do Departamento de Atenção à Juventude (DEJUV), teve o objetivo de ensinar técnicas de desenho de forma lúdica e criativa, visando estimular a expressão artística visual/imagética, para aguçar novas habilidades, sensibilidade e interesses pela arte de desenhar.

Na oficina, os participantes aprenderam as seguintes técnicas procedimentais: soltando o traço (linhas e formas), luzes, sombras, dégradé, volumes, esboços e livre reprodução.

“Eu já gostava de desenhar, mas não praticava como o professor ensinou, com técnica de sombreamento. Eu só desenhava. Na oficina, eu aprendi tudo que não aprenderia em casa. O professor teve muita paciência para ensinar e motivar a gente. A turma também esteve muito dedicada. Os meus desenhos hoje são totalmente diferentes de quando entrei na oficina”, revelou Letícia Santos, de 14 anos, do bairro do Gurujé.

Estiveram presentes na certificação os professores Marcos Albertonny e Áurea Estela e como representantes dos alunos Michel e Evelin. O representante da Secretaria de Governo, Eliezer de Santana, além dos representantes da SDHCJ.

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