Secretaria de Desenvolvimento Social louva Santo Antônio

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Na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SEDES), em São Francisco do Conde, já virou tradição celebrar o Dia de Santo Antônio – 13 de junho, uma das mais populares divindades católicas, considerado como o ‘Santo Casamenteiro’.

Desde o ano passado, a data é dedicada a orações, cânticos e louvores a Antonio de Lisboa, como também é conhecido o religioso. Participaram do evento o secretário da pasta, Aloísio Oliveira, funcionários e trabalhadores que integram o quadro funcional da SEDES, entre os quais: convidados do Bolsa Família; Centro de Referência de Assistência Social (CRAS); Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS); Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC); e representantes da juventude sanfranciscana.

Quem era Santo Antônio
Primeiramente foi frade agostiniano, tendo entrado como noviço no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde aprofundou os seus estudos religiosos, através da leitura da Bíblia e da literatura patrística, científica e clássica. Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França. No ano de 1221 passou a fazer parte do Capítulo Geral da Ordem de Assis, a convite do próprio Francisco, o fundador, que o convidou também a pregar contra os albigenses na França. Foi transferido depois para Bolonha e em seguida para Pádua, onde morreu entre 36 e 40 anos, por isso, ficou conhecido também como ‘Santo Antônio de Pádua’.

Foi considerado teólogo, místico, asceta e, sobretudo, um notável orador e grande taumaturgo. Santo Antônio é também tido como um dos intelectuais mais importantes de Portugal, do período pré-universitário. Tinha grande cultura, documentada pela coletânea dos sermões escritos que deixou, por meio dos quais fica evidente que estava familiarizado tanto com a literatura religiosa como com diversos aspetos das ciências profanas, referenciando-se em autoridades clássicas como Plínio, o Velho, Cícero, Séneca, Boécio, Galeno e Aristóteles, entre muitas outras. O seu grande saber tornou-o uma das mais respeitadas figuras da Igreja Católica do seu tempo.

Lecionou em universidades italianas e francesas e foi o primeiro Doutor Franciscano da Igreja. São Boaventura disse que “ele possuía a ciência dos anjos”. Hoje é visto como um dos grandes santos do catolicismo, recebendo larga veneração e sendo o centro de rico folclore.

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