Tese de mestrado da UEFS fala da “Prevalência e Fatores Associados ao Excesso de Peso em São Francisco Do Conde”

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O município foi inspiração para a tese de mestrado da estudante Luciana Carneiro de Oliveira, cuja dissertação explica a “Prevalência e Fatores Associados ao Excesso de Peso em São Francisco Do Conde, Bahia”. O trabalho acadêmico foi orientado pelo Professor e Doutor Carlito Lopes Nascimento Sobrinho e será apresentado no dia 21 de março, no auditório 1, prédio do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – PPGSC, da Universidade Estadual de Feira de Santana –UEFS, a partir das 09h.

A pesquisa de Luciana Carneiro de Oliveira foi realizada com amostra aleatória de indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos, cadastrados nos PSFs. Os dados foram coletados através de visitas domiciliares realizadas por estudantes de Medicina da UEFS, que aplicaram formulário e procederam a aferição de medidas como peso, estatura e circunferência da cintura dos participantes voluntários.

 Os resultados apontaram a prevalência de excesso de peso classificado pelo o Índice de Massa Corpórea (IMC) de 58,1%, evidenciando alta prevalência de excesso de peso em adultos de ambos os sexos em São Francisco do Conde. A pesquisa foi realizada com 10% das famílias cadastradas em PSFs, de diversas áreas, totalizando 456 famílias entrevistadas para elaboração do trabalho.

O excesso de peso é considerado na atualidade um importante problema de saúde pública que tem atingindo tanto países desenvolvidos como os em desenvolvimento. O objetivo do trabalho é descrever a prevalência do excesso de peso em adultos cadastrados no Programa de Saúde da Família (PSF) do município, segundo variáveis sociodemográficas e hábitos de vida. Quanto a metodologia do trabalho, o estudo derivou do Projeto de Pesquisa e Extensão Proposta de Vigilância à Saúde para a detecção de distúrbios psíquicos menores e hipertensão arterial em São Francisco do Conde – Bahia, de 2010. Uma das 21 linhas de pesquisa do Edital Pró-Saúde e Meio Ambiente,  parceria da Prefeitura com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB, que mostrou diversos hábitos de saúde e situações de agravo que a população sanfranciscana estava exposta.

 

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