Último dia do Ensaio Aberto Voartear

O Ensaio Aberto Voartear finalizou hoje (07) suas atividades, mas já deixou saudades! A ação, que aconteceu em toda a Rede Municipal de Ensino desde terça-feira (04), é o momento em que os alunos das unidades escolares fazem apresentações das aprendizagens, através das linguagens artísticas, para o público interno da comunidade escolar.

No penúltimo dia de atividades, a Escola Municipal Frei Eliseu Eisman apresentou o tema: “Diversidade: caminhos para a transformação dentro e fora da escola”. Dentre outras turmas, o sub-tema do 5° ano foi: “Diversidade de gênero”. Segundo a professora Katiane Oliveira, “a intenção foi mostrar o que a sociedade padronizou como coisa de menina e de menino. Precisamos quebrar o estereótipo de que homem não chora e de que menina não pode jogar bola. Através de uma peça teatral, os alunos mostraram que a menina tem o mesmo direito que o menino e pode estar no lugar em que ela quiser estar”.

Para a aluna Naila Moraes, “diversidade é amarmos uns aos outros”. A estudante Elaly Cristina de Santana Lima complementou dizendo que se deve respeitar as diferenças, “cada um tem um jeito de ser, de se vestir, tem a sua cor da pele e religião, precisamos respeitar a todos!”.

Concomitantemente, na Frei Eliseu, aconteceu uma exposição que  fez parte do projeto “Trilha do Chico”, onde os estudantes já tiveram aula de campo na Fazenda Engenho D’Água, no Museu Náutico da Bahia e que ainda inclui uma ida à Cachoeira, Santo Amaro e uma incursão na própria São Francisco do Conde, refazendo a Rota da Independência. Vale lembrar que esse ano, a Independência da Bahia (o chamado 02 de Julho) será celebrada no município, que realizará, pela primeira vez, um desfile na data histórica.

Ainda sobre a exposição da Frei, a professora Katiane informou que o objetivo foi “coletar no município, peças antigas que contassem a história de São Francisco. Além disso, temos alguns objetos que ajudam a mostrar os avanços tecnológicos da sociedade“. Entre os elementos da exposição, está um dos primeiros modelos de celular (o tijolão), e ainda ferro de passar à brasa, secretária eletrônica, câmera Super 8, moedor, o antigo brasão da Câmara Municipal de Vereadores, moedas e fotos antigas e até mesmo a maquete de uma senzala.

Estamos recebendo visitas das famílias de nossos alunos, assim como dos estudantes mais maduros da EJA, que estão se identificando com os objetivos expostos“, disse a professora.

Ellen Eduarda, do 5° A, é umas das alunas que recebe os convidados e faz as vezes de guia. “A TV portátil poderia ser levada para qualquer lugar“. Ellen também mostrou um modelo de rádio antigo, que vinha  com gravador. “Os caminhoneiros usavam muito!“. Para ela, “a importância disso tudo é guardar um pouco da nossa história de antigamente”.

A estudante Rafaela Gabriela, da mesma turma, mostrou uma réplica em miniatura de uma jangada. Segundo ela, “muito utilizada pelos pescadores da região Nordeste do Brasil”. Ao apresentar o celular “tijolão”, ela disse que “era muito caro e só pessoas com muito dinheiro podiam ter. As taxas de ligações também vinham muito altas!”.

A exposição segue até o dia 10 de junho e está aberta ao público. No segundo semestre, acontecerá a Mostra Didática Voartear, voltava para comunidade franciscana e resultado do aperfeiçoamento dos trabalhos apresentados no Ensaio Aberto.

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